Quero apresentar as minhas desculpas por estar a iniciar novos blogues (têm o mesmo nome) , mas foi-me necessário fazê-lo. Todos os blogues continuam com a mesma identidade. Conto convosco!
Hoje venho partilhar convosco este texto sobre a essência do amor.
“A maior parte das vezes o homem não sabe amar, julga amar e não faz senão amar-se a si próprio.
Ao longo do caminho que conduz ao amor muitos param, seduzidos pelas miragens do amor:
Se te comoves até às lágrimas perante um sofrimento,
se sentes o teu coração bater com força diante desta ou daquela pessoa; não é amor, mas sim sensibilidade.
Se te deixaste prender pela sua força calma ou pelo seu encanto,
se seduzida te entregas; não é amor, é submissão.
Se transtornado, te extasias diante da sua beleza e a contemplas para dela gozares,
se achas que o seu espírito é notável e procuras o prazer da sua conversa; não é amor, é admiração.
Se com todas as tuas forças queres obter um olhar, uma carícia, um beijo,
se estás disposto a tudo para a apertares nos braços e possuir o seu corpo; não é amor, é um desejo violento nascido da tua sensualidade.
Amar não é ser impressionado por outro, ter afeição sensível por alguém, entregar-se a alguém, admirar alguém, querer possuir alguém.
Amar é essencialmente dar-se a outro e aos outros. Amar não é «sentir».
Se para amar, esperas ser impelido pela sensibilidade, poucas pessoas amarás, na Terra … e ainda menos os teus inimigos.
Amar não é um passo instintivo; é a decisão consciente da tua vontade de ires ao encontro dos outros e de te dares a eles.”
in Construir de M. Quoist
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